«Fazer frente ao terrorismo tanto no plano doméstico como no internacional» é o objectivo da formulação de novas directrizes por parte da República Popular da China sobre a matéria. Em conferência de imprensa na província de Xinjiang, um dos responsáveis pelo aparelho de segurança do país, Meng Jianzhu, explicou que entre os propósitos está o reforço do combate aos atentados atribuídos a grupos separatistas daquela região.

Embora tenha detalhado que 98 por cento dos ataques acabaram interceptados em fase de planificação, Meng lembrou que a maioria daqueles ocorreu na província de Xinjiang. Os atentados de 2013 e 2014, respectivamente na Praça Tiananmen, em Pequim, e na estação ferroviária de Kunming, no Sul do país, foram realizados por células oriundas de Xinjiang.

O anúncio da revisão dos pressupostos da luta antiterrorista por parte da China, antecipou o encontro de chefes de governo dos países membros da Organização de Cooperação de Xangai, que decorreu entre segunda-feira, 14, e anteontem na central província chinesa de Zhengzhou. Os primeiros-ministros da China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão tinham justamente no centro da agenda da reunião, a iniciativa, cooperação e intercâmbio de meios e experiências na acção contra-terrorista. No fórum participaram, ainda, enquanto observadores, representantes do Afeganistão, Bielorrússia, Índia, Irão, Mongólia e Paquistão.